Outubro Rosa: importância da prevenção e diagnóstico precoce

Outubro Rosa: importância da prevenção e diagnóstico precoce

Conheça mais sobre a campanha do Outubro Rosa e entenda a importância de discutirmos o câncer de mama

O Outubro Rosa é o mês dedicado para a conscientização sobre o câncer de mama, além do câncer de colo de útero, tendo como foco principal a prevenção e o diagnóstico precoce dessas doenças.

Criada no início da década de 1990, sendo que o seu principal símbolo é o laço cor-de-rosa, a campanha do Outubro Rosa tem ganhado relevância nacional e internacional ao longo dos últimos anos.

Por meio de ações de promoção da saúde, em especial a saúde da população feminina, o 10º mês do ano é um período em que são reforçadas as atividades de busca ativa e rastreio desses cânceres, que são atualmente os que mais causam mortes em mulheres no Brasil.

Outubro rosa: Epidemiologia das neoplasias

Para reforçar a relevância do Outubro Rosa, selecionamos alguns dados que demonstram os impactos desses tipos de cânceres na saúde e qualidade de vida da população brasileira. 

Confira a seguir alguns dados divulgados nos últimos anos pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA):

• No ranking de tumores mais comuns na população feminina, o câncer de mama é o tumor mais frequente na população feminina, enquanto o câncer do colo do útero ocupa a terceira posição;
• Estima-se que no ano de 2021 ocorreram 66.280 casos novos de câncer de mama;
• Acredita-se que até 2030, o número de novos casos de câncer do colo do útero deve aumentar para 435 mil;
• São as duas principais neoplasias que mais causam óbito em mulheres no Brasil.

Considerando os dados descritos acima, pode-se perceber a grande relevância de discutirmos este assunto. Pensando nisso, o Outubro Rosa tem um papel fundamental na disseminação de informações seguras e de qualidade sobre a prevenção e diagnóstico precoce das principais neoplasias que acometem as mulheres.

Fatores de risco

No Outubro Rosa, um ponto crucial quando abordamos a prevenção de doenças é justamente identificar os fatores de risco que podem estar associados ao desenvolvimento de doenças. Os principais fatores de risco relacionados ao aparecimento desses tipos de tumores são:

• Sobrepeso e obesidade, principalmente após a menopausa.
• Sedentarismo ou realização de menos de 150 minutos de atividade física por semana;
• Consumo frequente de bebida alcóolica.
• Tabagismo;

Alguns fatores de risco específicos para o câncer de mama são:

• Primeira menstruação antes de 12 anos;
• Não ter filhos;
• Primeira gravidez após os 30 anos;
• Menopausa após os 55 anos;
• História familiar de câncer de ovário e de mama em mulheres principalmente antes dos 50 anos e em homens;
• Presença dos genes BRCA1 e BRCA2.

Além disso, fatores que aumenta a chance de desenvolver neoplasia de colo do útero são:

• Início precoce da atividade sexual;
• Múltiplos parceiros sexuais;
• História de HPV;
• Uso de contraceptivos orais;
• Múltiplas gestações.

Veja a seguir as orientações indicadas no Outubro Rosa para prevenção dessas neoplasias

Outubro Rosa: Prevenção dos cânceres

Considerando que a prevenção é o ponto central da campanha do Outubro Rosa, confira a seguir as principais recomendações médicas.

Recomenda-se que, mulheres entre os 25 e 59 anos e que já tenham tido relação sexual realizem o rastreio do câncer do colo do útero. Esse rastreio é feito por meio do Exame Citopatológico, conhecido popularmente como Papanicolau.

Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e, se ambos os resultados forem negativos, os próximos devem ser realizados a cada 3 anos.

Em relação ao câncer de mama, a prevenção consiste na realização do exame clínico – inspeção e palpação dos seios – periodicamente. Como reforçado no Outubro Rosa, em mulheres a partir de 40 anos, recomenda-se a realização desse exame anualmente.

Além disso, a mamografia tem grande relevância no contexto do Outubro Rosa. Recomenda-se que a mamografia deve ser realizada a cada 2 anos para todas as mulheres entre 50 e 69 anos.

O autoexame das mamas é contraindicado atualmente, já que possui baixa sensibilidade e pode atrasar o diagnóstico correto.

Como a cirurgia plástica pode ajudar?

No caso do câncer de mama, é possível que a mulher necessite fazer a mastectomia total, ou seja, a retirada completa da mama – seja o procedimento bilateral (dos dois lados) ou unilateral (apenas uma mama).

Apesar de ser muitas vezes necessário para o tratamento e cura da paciente, essa cirurgia pode afetar muito a autoestima da mulher.

Nessas situações, a cirurgia plástica – por exemplo a mamoplastia de aumento – pode auxiliar a reduzir esses impactos, trazendo mais conforto estético para a mulher e recuperando sua autoestima. 

Para saber mais sobre o Outubro Rosa e sobre a prevenção do câncer de mama e câncer do colo do útero, não deixe de consultar-se periodicamente com sua médica de confiança. Sua saúde em primeiro lugar!